Existe uma ligeira diferença nas explicações do funcionamento da Acupunctura pelas visões Ocidentais e Orientais.
No perspectiva Ocidental nós somos seres eléctricos - nossos cérebros e espinal medula estão ligados por sinapses eléctricas ou nervosas. Os nervos estão conectados a feixes nervosos que são utilizados como pontos de acupunctura.
Os nervos formam uma rede por todo o organismo e a bioletricidade que corre por estes pode ser modulada (atuada sobre) através da inserção de uma agulha metálica nos feixes nervosos (o metal conduz eletricidade).
A inserção de uma agulha metálica num feixe nervoso é o equivalente de conectar um cabo de uma tomada eléctrica a um determinado aparelho eletrônico para enviar eletricidade. A acupunctura tem a habilidade de redirecionar a bioeletricidade para diferentes partes do organismo, permitindo a modulação do sistema neuro-elétrico com uma agulha metálica.
Estão demonstradas também acções locais directas e imediatas à inserção da agulha, como ações anti-inflamatórias e cicatrizantes. No esquema abaixo fica o esquema utilizado na minha tese de mestrado para demonstrar alguns dos mecanismos já conhecidos do funcionamento da acupunctura.
Na perspectiva Oriental da Acupunctura, a bioletricidade, chamada Chi (pronunciada Xi) é a força vital do organismo. O Chi flui por percursos nervosos denominados Meridianos. Existem 365 pontos de acupunctura contidos nestes Meridianos.
Ao modular o fluxo de Chi ou de energia no organismo através da utilização de agulhas metálicas, os acupuncturistas podem ajudar a reduzir a inflamação, bloquear a dor, melhorar funções orgânicas e balancear o sistema energético do organismo.
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