segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Benji - Rinite crónica

Benji, no seu sono durante a acupunctura - acupunctura no domicílio e no Centro Veterinário Berna.

Benji, com 3 anos e diagnosticada com rinite crónica sem causa aparente, passou desde os seus 1 ano e 1/2 até Junho de 2013 (3 anos) com antibiótico constante para a rinite. Não conseguia permanecer mais de 2 semanas sem o antibiótico, pois toda a sintomatologia retomava em menos de uma semana.
Como não conseguia comer, estava muito magra e ainda só tinha tido 1 cio com 1 ano de idade.
Faz acupunctura e fitoterapia chinesa desde Junho de 2013, neste momento já na fase de manutenção (1x por mês) e não voltou a tomar antibiótico desde a 1ª consulta notando-se um aumento da qualidade de vida imediato! Ganhou peso (pois já consegue comer melhor), corre, brinca, os donos referem que praticamente deixou de espirrar e quando espirra já não sai as secreções verdes e espessas que costumavam sair. Voltou a ter o cio!
Como podem ver pela foto, a vida é dura para quem faz acupunctura :)



domingo, 8 de dezembro de 2013

Convite para dar formação - FMV-UL

Fomos convidados novamente para dar uma aula sobre Acupunctura e Medicina Tradicional Chinesa aos nossos futuros Médicos Veterinários da Faculdade de Medicina Veterinária de Lisboa (FMV - UL). É com muito orgulho e satisfação que aceitamos este desafio de dar esta formação com tanta responsabilidade. Esperamos ter fotos 


domingo, 1 de setembro de 2013

Tertulia - Qual o papel da Acupunctura Veterinária na reabilitação?

NÃO PERCAM - JÁ DIA 14 DE SETEMBRO NO CENTRO VETERINÁRIO DE BERNA


quarta-feira, 27 de março de 2013

Documentário BBC - Acupunctura e Medicina Tradicional Chinesa

Um documentário fantástico de 1h sobre a acupunctura no Ocidente e no Oriente e falando dos estudos científicos existentes. 
Demonstra inclusive uma cirurgia ao coração de peito aberto (coração parado) e a acupunctura como a unica "anestesia" e analgesia utilizada.
Vale realmente "perder" 1h e ver, quer já seja fã e queira perceber um pouquinho mais sobre a acupunctura ou céptico e ver o que falam os estudos e pessoas que fazem a acupunctura.

domingo, 10 de março de 2013

"Vida Nova à Saúde Animal" Notícias Magazine

Reportagem Original (antes do corte pelos editores) da Vetpunctura que saiu hoje na Notícias Magazine, fazendo referência ao tratamento paliativo aos pacientes oncológicos do Centro Veterinário Berna e à medicina integrada utilizada em diversos outros casos.


Apesar da ideia de que a medicina tradicional cura tudo, são cada vez mais os donos que procuram terapias alternativas para os seus animais, sozinhas ou em complemento à convencional. Efeitos comprovados pela ciência sugerem não se tratar de um luxo.


TEXTO DE ANA PAGO  FOTOGRAFIAS DE ORLANDO ALMEIDA/GLOBAL IMAGENS


Por princípio, muita gente recusa entregar-se às chamadas terapias alternativas sem primeiro esgotar os recursos da medicina convencional, mesmo sabendo que são usadas há milénios para tratar os problemas de saúde da humanidade. Menos ainda são as pessoas cientes de que a aplicação dessas técnicas em animais é tão antiga como o uso em seres humanos e, por isso, só abrem exceções quando comprovam resultados em casos chegados. Seja por verem que o vizinho fez acupuntura à gata, seja pela filha que impediu a evolução do cancro do cão com a ozonoterapia, aos poucos o medo dá lugar à confiança. Por alguma razão a medicina alternativa tem ganho relevo na sociedade ocidental nos últimos anos, beneficiando animais e donos na mesma medida. 

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Segundo Márcia Rizzo, pioneira na implantação da acupuntura animal no Brasil, esta é precisamente uma das técnicas mais requisitadas no país, na linha da frente das terapias alternativas para animais. «Preenche uma lacuna na prática clínica porque é capaz de tratar doenças de difícil resolução e até patologias sem outra possibilidade terapêutica», revela a profissional.

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Agulhas, flores e poder das mãos
Relatos da dinastia Shang (1766-1045 a.C.) indicam que os cavalos feridos em batalha já eram tratados na China com agulhas aplicadas em pontos estratégicos do corpo. O ano passado, investigadores da Universidade de Rochester descobriram que, além de as agulhas atuarem no sistema nervoso central, ativando as células cerebrais e libertando endorfina (neurotransmissor responsável pela sensação de relaxamento), a terapia tem ainda efeitos no sistema nervoso periférico e liberta adenosina, neurotransmissor com poder analgésico e anti-inflamatório. 

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Ainda assim, só no início dos anos 60 a Organização Mundial de Saúde reconheceu as terapias alternativas como aliadas importantes da medicina alopática, minimizando o pormenor de se tratar de técnicas milenares surgidas muito antes das convencionais. «O facto de a acupuntura ser considerada uma competência médica pela Ordem dos Médicos, desde 2002, ajuda a que haja maior abertura para a prática», sustenta Sabrina Goltsman, médica veterinária com mestrado integrado em acupuntura veterinária e um curso de cinco anos em Medicina Tradicional Chinesa. No Centro Veterinário de Berna, em Lisboa, onde sediou a empresa Vetpunctura e exerce uma medicina integrada, aplica aos clientes a ferramenta apropriada a cada caso, quer seja acupuntura, fitoterapia, homeopatia, análises ou cirurgia. «O ideal seria as duas medicinas andarem de mãos dadas», considera. «Eu utilizo sobretudo a Medicina Tradicional Chinesa, que se for efetuada por mãos competentes pode ser usada como medicina única. Mas há doenças que reagem melhor à medicina convencional e as que respondem melhor à chinesa.»
Marta Guimarães conheceu Sabrina quando procurou melhorar a qualidade de vida de Lord, um pastor belga com um tumor maligno na cavidade nasal, adicionando acupuntura e fitoterapia nos intervalos da medicação e dos protocolos de quimioterapia (o cão continua a ser tratado pelo oncologista veterinário Joaquim Henriques). «No caso dele, trata-se de melhorar a sua atual condição de vida. É um doente oncológico, em termos convencionais já se faz tudo o que é possível. Com as terapias alternativas tentamos dar-lhe um conforto extra, reduzir as náuseas e as perdas de apetite, e notámos que ficou mais enérgico, respira melhor e o muco nasal diminuiu», aponta a dona.



Ana Galvão é outra adepta dos serviços de Sabrina desde que a cadela Núria, falecida em agosto passado, de velhice, sofreu um caso agudo de pele atópica que nada parecia curar. «A minha irmã é veterinária e esteve quatro anos a experimentar tudo, inclusive medicamentos novos vindos de fora. E ela, em vez de melhorar, piorava. Chegou ao extremo de rebentar o olho de tanto coçar, foi uma coisa alucinante», recorda a apresentadora, que por um tempo perdeu a esperança de recuperar o animal, após tê-lo salvo de uma vida na rua. Foi a própria irmã quem lhe falou de Sabrina e a aconselhou a experimentar. «Em duas sessões fez com que a Núria melhorasse de forma galopante e nunca mais teve problemas a não ser os da idade. Mais tarde sofreu de bronquite crónica e também me vali da acupuntura e das magias dela, do calor aplicado, das agulhas e da fitoterapia. Foi assim um achado», revela, satisfeita com a abordagem integrada.
«Os veterinários mais atualizados recorrem à complementaridade da acupuntura, aromaterapia, homeopatia, massagem, quiropraxia e outras importantes ferramentas técnicas, amplamente comprovadas em termos científicos modernos, no sentido de prestarem o melhor serviço aos seus pacientes e até evitarem traumas psicológicos aos clientes, resultantes de muitas eutanásias escusadas e prematuras aconselhadas aos seus animais de estimação», atesta Américo Moreira, veterinário e especialista em medicina chinesa, acupuntura veterinária, nutrição ortomolecular e laserterapia. «Se bem que haja patologias que podem e devem ser tratadas apenas com as medicinas naturais, todo o método de diagnóstico e imagiológico da medicina convencional deve ser utilizado. O ideal é que elas se interpenetrem no benefício real do paciente, humano ou animal.»